Lembro-me quando pequena de ir visitar minha vó numa tarde, e conversando com ela quase sentei em sua cama… isso mesmo, quase, pois quando ela percebeu o que ia acontecer deu um grito aterrorizado de “Não!”… O que o grito queria dizer? Isso ela me explicou em poucas palavras, calma, com voz de vó.
“Você não pode sentar na cama com a roupa que vem da rua, se não a sujeira da rua vai para a sua cama.” Na época achei engraçado, e o problema foi contornado colocando uma toalha sobre a cama… toalha essa que depois foi para a cesta de roupa suja, claro!
Hoje entendo perfeitamente o que minha avó queria dizer…
Será que paranóia é genética e é passada e aprimorada a cada geração???
Se fosse eu a explicar o problema hoje, diria…. “Você não pode sentar na cama com a roupa que vem da rua, se não, o pó, os germes, as bactérias, a fuligem dos escapamentos dos carros, tooooooda a sujeira da rua vai para a sua cama.” ECA!!!
Por favor, não sente na minha cama com roupa da rua.
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